segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Chuva no Sul beneficia desenvolvimento da cebola


Uma frente fria chegou ao Brasil nos últimos dias, atingindo os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Nesta segunda-feira, pode haver chuvas isoladas no leste de São Paulo, conforme as previsões da Somar Meteorologia.

Mesmo que ainda em pouco volume, as chuvas são bastante esperadas por produtores de frutas e hortaliças, já que o clima está bastante seco em boa parte do Brasil. Produtores de cebola do Sul informaram que, caso a seca permanecesse por mais tempo, os bulbos poderiam ficar comprometidos. Nos municípios de Irati (PR) e Lebón Régis (SC), o plantio já foi realizado em julho e, agora, os bulbos estão em fase de desenvolvimento. Assim, chuvas são benéficas para o desenvolvimento da cebola.

Nas terça e quarta-feira desta semana, as chuvas podem chegar até as lavouras de tomate de São José de Ubá (RJ). No entanto, o volume de precipitações será pequeno, em torno de 10 mm, conforme a Tempo Agora. O baixo volume de chuvas em um curto espaço de tempo não será suficiente para diminuir a qualidade dos frutos na região. Agentes do setor têm comentado que os frutos estão chegando manchados ao mercado, abaixo do padrão exigido pelos consumidores.

A banana prata está com calibre reduzido devido ao frio, especialmente à noite. A aposta é que a fruta começará a se recuperar com a volta das chuvas e aumento da temperatura, o que estão previstos para acontecer no final de setembro em algumas praças produtoras.

A Somar Meteorologia prevê que, até a primeira semana de setembro, o clima será predominantemente seco. A partir da segunda semana de setembro, mais frentes frias podem chegar ao Brasil, aumentando a umidade e caracterizando o retorno das chuvas.

Mamão: Chuvas atípicas preocupam produtores em Pinheiros

Em Pinheiros (ES), região produtora de mamão, choveu 108,4 mm em agosto (até o dia 24), 228% maior que a média normal para o mês, conforme a Tempo Agora, trazendo preocupação aos produtores.


Apesar da elevada umidade, a qualidade da fruta nas roças novas ainda não foi prejudicada. Apenas as áreas velhas, menos resistentes, apresentaram problemas com fungos. Contudo, por conta das chuvas, produtores não conseguem realizar as devidas pulverizações, o que pode comprometer a qualidade do mamão e, posteriormente, depreciar seu valor comercial.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil  





segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Governo libera porto para entrada de maçãs argentinas


Em julho, algumas licenças e portos brasileiros foram habilitados a receber a maçã da Argentina. O porto de Itaguaí (RJ) foi incluído no dia 14 deste mês na lista dos que estão aptos a receberem a fruta, que são os de Rio Grande (RS), Santos (SP), Suape (PE), Itajaí (SC) e Rio de Janeiro (RJ), segundo notícia veiculada pelo portal Fresh Plaza.

Essa medida foi tomada para que seja facilitado o trabalho de fiscalização das cargas de maçã argentinas, além de aumentar o volume da fruta em nosso mercado. Com isso, o volume da fruta do país vizinho deve aumentar no mercado brasileiro, pressionando as cotações, as quais estão elevadas na Ceagesp.

O volume de maçãs procedente da Argentina no Brasil esteve bastante reduzido ao longo dos primeiros meses deste ano. Entre os fatores responsáveis por isso, estão as motivações políticas que barraram a entrada da fruta, em resposta a restrição imposta pelo governo argentino à entrada de carne brasileira naquele país. Além disso, a praga Cydia pomonella foi detectada em algumas cargas do país vizinho, o que colaborou para o aumento da restrição brasileira.

Flórida: Estimativas privadas apontam aumento na produção de laranja

As primeiras estimativas privadas quando à produção de laranja 2012/13 da Flórida foram divulgadas na semana passada. A consultora de citros Elisabeth Steger estimou produção em 156,7 milhões de caixas de 40,8 kg, enquanto que, a multinacional Louis Dreyfus Commodities, em 165 milhões de caixas.

Esses números representam aumento de 7% e 12,6%, respectivamente, sobre a temporada anterior (2011/12), apontada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 146,5 milhões.

Agentes norte-americanos apostavam mesmo em incremento da produção de laranja, visto que as condições climáticas foram favoráveis para o desenvolvimento dos frutos. Além disso, produtores da Flórida também têm investido em aumento de produtividade dos pomares.

A primeira estimativa oficial, divulgada pelo USDA, deve ser publicada em outubro, mês que inicia a colheita da temporada 2012/13 da Flórida.

Seca em MG prejudica qualidade do mamão

O período de seca no norte de Minas Gerais (normalmente de maio a agosto) começou neste ano um mês antes, em abril, resultando em queda de qualidade do mamão desde o final de junho. Isso é um fator limitante para as vendas, pois reduz o valor comercial da fruta.

Por conta do clima seco, houve maiores relatos de ácaros e mancha fisiológica. Os ácaros causam perdas das folhas, ocasionando maior incidência de raios solares direto no fruto, lesionando a casca do mamão. As áreas mais afetadas são de roças velhas, uma vez que são menos resistentes a doenças. Em julho, houve maiores gastos com tratos culturais, aumentando a frequência do uso de defensivos agrícolas.

Até o final de agosto, não há previsão de chuva no norte de Minas Gerais, agravando a incidência de doenças do mamão mineiro.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil
 





segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Tomate: Preço varia ao longo da semana e termina em R$ 90,00/cx


Mesmo com a variação dos preços ao longo da semana passada, o tomate continua com preços elevados ao produtor. A cotação média do tomate salada 2A na semana passada foi de R$ 77,00/cx de 23 kg na Ceagesp, sendo que, na última sexta-feira, 10, a caixa de tomate chegou a ser comercializada por até R$ 90,00/cx.

Esse cenário altista é influenciado pela maturação mais lenta nas regiões produtoras, causada pelas baixas temperaturas durante a noite. Além disso, as roças já colhidas não foram substituídas, diminuindo ainda mais o volume de tomate. A tendência para esta semana é que a oferta continue moderada, uma vez que as temperaturas continuarão sendo baixas à noite. 

Argentina pode importar batata brasileira

Devido às baixas cotações de batata na Argentina ao longo dos últimos quatro anos, produtores locais diminuíram a área plantada nesta temporada. Além disso, neste ano, as secas e geadas prejudicaram a produtividade local, reduzindo ainda mais a oferta na argentina, conforme informações do site Argenpapa.

Assim, existem especulações de que o Brasil seja a solução para o abastecimento do mercado interno argentino. Com isso, Vargem Grande do Sul (SP) seria a principal região fornecedora de batata aos hermanos. Caso a Argentina realmente necessite de importar o produto brasileiro já nas próximas semanas, as cotações no mercado brasileiro poderão ter alta.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Edição de agosto - Mão de obra: Funcionário comprometido, lavoura produtiva


A edição de agosto da Hortifruti Brasil aborda um tema que é um dos maiores entraves da hortifruticultura hoje: a falta de mão de obra no campo. A concorrência por mão de obra entre o campo e a cidade é uma tendência que deve se acentuar.

Para que trabalhadores fiquem cada vez mais estimulados em trabalhar no campo, a gestão de pessoas é saída mais viável aos produtores que desejam ampliar a área de cultivo e sua participação no setor hortifrutícola. Leia mais sobre o assunto na edição de agosto, que já está disponível na página da Hortifruti Brasil.

Atenciosamente,
Equipe Hortifruti Brasil
 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sul de MG encerra safra das secas de batata e começa a de inverno


Ao mesmo tempo em que encerra a safra das secas, o Sul de Minas Gerais começa a colheita de batata da temporada de inverno. A área destinada para a safra de inverno é semelhante à última temporada, e apresentam bom desenvolvimento. O Sul de Minas deve colher até novembro.

Quanto à safra das secas, na média da temporada, o preço da batata ágata especial ao produtor do Sul de Minas foi de R$ 31,42/sc de 50 kg, 23% maior que o custo médio estimado por produtores. Dentre as regiões que colhem batata na temporada das secas, o Sul de Minas Gerais foi a que apresentou melhores resultados. A região mineira foi favorecida pela colheita mais escalonada, além de não ter sido registrada quebra de safra.

Além do sul mineiro, Vargem Grande do Sul (SP) também está com as atividades intensas de colheita. Somente em agosto a praça paulista deverá oferta mais de 40% de sua produção de batata. 

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil