sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Alerta de mercado: Cobrança para entrar na Ceagesp causa protestos


Foto: Ceagesp
Na manhã desta sexta-feira, 31, houve rumores que permissionários da Ceagesp poderiam entrar em greve no início da próxima semana. Conforme alguns agentes da ceasa consultados pela HF Brasil, a categoria pode ter uma reunião ainda hoje para definir se haverá mesmo a paralisação.

O motivo da greve seria o início da cobrança para utilizar o estacionamento da Ceagesp, imposto pela administradora do estacionamento. Um dos portões da Ceagesp esteve bloqueado por cerca de 200 manifestantes na manhã desta sexta-feira, bloqueando a entrada e saída de veículos, o que pode comprometer o abastecimento de frutas e hortaliças no mercado nos próximos dias.

Ainda não há previsão de quando o estacionamento começará a ser cobrado, mas a taxa pode fazer com que atacadistas repassem a cobrança no preço dos alimentos.

Daiana Braga – Equipe HF Brasil

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Alerta de mercado: Chuva forte no RN não afeta produção de mamão

As chuvas intensas que ocorrem no Rio Grande do Norte desde quarta-feira, 29, têm alarmado produtores de mamão. Por enquanto, não houve problemas quanto à produção da fruta, mas alguns agentes relataram dificuldades nas vias se acesso às propriedades de mamão por conta de alagamentos. 

As chuvas devem continuar no Rio Grande Norte pelo menos até a noite desta quinta-feira, conforme a Climatempo.

Daiana Braga – Equipe HF Brasil

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Começa safra de maçã gala no Sul do País

A colheita de maçã gala foi iniciada na última semana por alguns produtores da região de Fraiburgo (SC) e Vacaria (RS). De acordo com colaboradores, a maçã desta safra está com boa qualidade. Como os pomares praticamente não foram atingidos por adversidades climáticas, como geadas ou granizos, a maior parte da fruta não deve apresentar nenhuma avaria física.

No entanto, as maçãs gala têm apresentado coloração mais clara nesta safra. Segundo agentes do setor, isso acontece devido às temperaturas na região Sul do País (para que a maçã fique mais avermelhada, o ideal é que os dias apresentem temperaturas mais elevadas e as noites sejam mais frias).

A previsão climática para esta semana para as cidades de Fraiburgo e Vacaria é de chuvas, segundo a Somar Meteorologia, fato que pode atrapalhar a colheita das maçãs.

Safra de tahiti deve ser novamente volumosa em 2014 

 Em 2014, a safra principal de lima ácida tahiti (que ocorre principalmente no primeiro semestre) deve ser mais uma vez volumosa, como foi em 2013. A expectativa inicial era de que a temporada deste ano pudesse inclusive superar a produção do ano passado, visto as boas floradas, mas o tempo seco fez com que alguns chumbinhos caíssem.

Neste início de ano, chuva e sol intercalados são ideais para o crescimento dos frutos, mas atualmente o clima no estado de São Paulo está bastante seco. Assim, as primeiras frutas colhidas poderão apresentar baixo calibre.

Com a proximidade do pico de safra de lima ácida tahiti (entre fevereiro e março), a tendência é de preços menores no mercado in natura. Ainda assim, os valores podem ser superiores aos do mesmo período de 2013, principalmente para frutas de calibre adequado e melhor qualidade. Além disso, a boa demanda industrial e o envio de frutas para exportação podem absorver parte do excesso de tahiti, amenizando a queda nas cotações.

Chuva reduz escoamento na Ceagesp 


 Por mais que o clima seco predomine no estado de São Paulo, na capital paulista as chuvas acabaram causando vários pontos de alagamentos na última semana. Um dos locais onde houve contratempos climáticos foi nas proximidades da Ceagesp, fato que impediu maiores pedidos de frutas e hortaliças, como por exemplo a manga. As chuvas deverão ocorrer em menos intensidade nos próximos dias, o que pode contribuir para o escoamento do mercado.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Preço da laranja pera in natura mais que dobra em um ano


Em comparação com um ano atrás, os preços da laranja in natura mais que dobraram na última semana. A média parcial de janeiro (até a última sexta-feira, dia 17) da laranja negociada no mercado paulista é 105% acima da de janeiro/13. As variedades tardias, apesar de serem menos procuradas que a pera, também têm valorizado. A média parcial deste mês (até o dia 17) da natal, por exemplo, é 108% acima da média de janeiro/13.

Os preços das laranjas de mesa começaram a subir mais cedo em 2014, resultado do início adiantado da entressafra. A menor produção paulista nesta temporada reduziu o volume de frutas disponíveis neste início de ano.

Nesse cenário, muitos produtores com frutas de indústria passaram a ofertar laranjas no mercado de mesa, visto que a remuneração da venda in natura está bem superior à do processamento. Muitas indústrias, por sua vez, já relatam forte redução no volume recebido, devido tanto à entressafra quanto à concorrência com o mercado doméstico.

Volta às aulas pode aquecer mercado de banana

Durante o mês de janeiro, o consumo de banana tem sido calmo. Isso porque as vendas são reduzidas durante o período de férias escolares. Para o setor de banana, as férias reduzem significativamente a comercialização da fruta, que tem boa parte da produção destinada às merendas. Apesar disso, não há acúmulos da fruta no mercado, pois a produção tem sido suficiente para suprir a demanda. De qualquer forma, as vendas podem começar a aquecer a partir desta semana, uma vez que parte das escolas devem retomar as aulas.

Na média da última semana (13 a 17/01), a banana nanica foi comercializada na Ceagesp a 24,42/cx de 22 kg, redução de 6,76%. Para a prata, o valor médio para o mesmo período foi de R$ 32,83/cx de 20 kg, queda de 4,1%.

Com clima chuvoso nas roças, oferta de tomate e batata diminui

Neste início de ano, um bom volume de tomate maduro tem sido encontrado no mercado, em razão das altas temperaturas que fazem o tomate maturar mais rapidamente. Na última semana, no entanto, as chuvas deixaram o tempo mais fresco, sobretudo durante a noite, o que acabou “desacelerando” a maturação do fruto.

Devido à mudança do clima na última semana, os tomates maduros diminuíram e já começaram a entrar alguns tomates verdes nos boxes da Ceagesp. As cotações do tomate salada 2A subiram 36,5% na semana no atacado, comercializado a R$ 35,79/cx de 22 kg.

As chuvas foram mais volumosas nas lavouras de batata, que chegaram a interromper a colheita em regiões produtoras do Paraná, como em Guarapuava. Assim, a oferta da região, que é destinada sobretudo à Ceagesp, diminuiu. Mesmo com a redução na colheita de batata nas roças paranaenses, os preços não chegaram a subir significativamente, uma vez que outras importantes regiões, como Sul de Minas e Triângulo Mineiro, têm ofertado bons volumes do tubérculo no mercado.

Entre 13 e 17/01, a batata padrão ágata especial foi comercializada a 59,62/sc de 50 kg no atacado paulistano. Com a intensificação da colheita no Triângulo Mineiro e início das atividades em Água Doce (SC) e Bom Jesus (RS) na próxima semana, a oferta deverá aumentar no atacado.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Chuvas comprometem produção de tomate e mamão no ES


A região produtora de tomate de Venda Nova do Imigrante (ES) teve grande parte das roças de tomate destruídas pelo elevado volume de chuvas em dezembro. Alguns produtores informaram que chegaram a perder mais da metade de suas lavouras.

Outra cultura também bastante afetada no Espírito Santo foi o mamão. As chuvas devem causar redução na área com a fruta em Linhares e Pinheiros, importantes regiões produtoras de mamão. Produtores terão de replantar novos pés neste ano. Tanto para o tomate quanto para o mamão, a dimensão das perdas ainda serão calculadas nas próximas semanas, e mais informações serão publicadas na edição de fevereiro da Hortifruti Brasil.

Argentina pode importar tomates do Brasil


Desde a última semana tem sido noticiada na imprensa a possibilidade de a Argentina importar tomate brasileiro, a fim de se garantir o abastecimento do mercado interno daquele país. A decisão foi tomada a partir de estimativas de escassez do fruto nos próximos dias por conta de fatores climáticos no país vizinho.

Consultados pelo Hortifruti/Cepea, produtores brasileiros ainda não haviam sido procurados para realizar a importação até a semana passada. Apesar de haver planos do governo argentino para facilitar a importação do produto, as importações não devem ocorrer por enquanto, pelo menos não até que seja apurada se haverá realmente falta do produto no mercado.

Além disso, a diferença de câmbio entre o peso argentino e o Real deve inviabilizar também os envios, já que o tomate precisaria estar no Brasil a patamares próximos ou mais baixos que o observado na semana passada, o que não deverá ocorrer.

Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil