segunda-feira, 18 de maio de 2015

Preço da nanica em SC cai pela sexta semana consecutiva

As cotações da banana nanica continuaram em baixa na última semana, mesmo com a baixa oferta. Segundo bananicultores, mesmo com queda na produtividade, há sobra de frutas em algumas roças. No Norte de Santa Catarina, a fruta desvalorizou 10% na semana passada frente à anterior, a R$ 0,30/kg. Com isso, a região chegou à sexta semana de queda consecutiva nas cotações desta variedade. Apenas no Vale do Ribeira (SP) os preços continuam estáveis, com o quilo da fruta a R$ 0,70.

Produtores esperavam que o mês de maio começasse com procura mais aquecida que a do mês anterior. Por outro lado, atacadistas informaram que a queda na demanda foi evidente e que o mercado “esfriou” na primeira quinzena de maio. Além da menor procura pela fruta, a maior oferta de frutas concorrentes, como a tangerina poncã, e a crise econômica continuam afetando o consumo.

Somadas a isso, as baixas temperaturas e as garoas em São Paulo fizeram as compras diminuírem na Ceagesp. Tanto produtores quanto atacadistas estão preocupados e desanimados com o mercado de banana nanica. Um aumento na oferta pode fazer com que as cotações cheguem a patamares abaixo do custo de produção.

Chuva de granizo prejudica lavouras em Sumaré

No último dia 10, o granizo atingiu algumas lavouras de tomate na região de Sumaré (SP). Outra região produtora de tomate, Reserva (PR), também sofreu com os efeitos do granizo no final de abril, fenômeno que causou perdas de 700 mil pés de tomate.
 
Os prejuízos em Sumaré ainda não foram contabilizados, porém produtores acreditam que houve perdas em torno de 300 mil pés. Algumas lavouras tiveram perda total, o que obrigou os tomateiros a acionarem o seguro. Já outras lavouras atingidas, onde ainda está sendo realizada a colheita, poderão produzir frutos de baixa qualidade.
 
O preço em Sumaré, que já se mostra elevado – a média da última semana foi de R$ 87,50/cx de 23 kg para o salada AA – poderá subir mais nesta semana, já que há uma tendência de nova redução na oferta.
Por Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

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