quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Pesquisadora apresenta o Projeto Melancia

Larissa Pagliuca, pesquisadora do Cepea, concedeu entrevista ao Canal Rural na última terça-feira, 27. Na oportunidade, Larissa apresentou o Projeto Melancia, a nova cultura que o Hortifruti/Cepea irá acompanhar a partir deste ano.  

 A pesquisadora explicou os detalhes deste novo projeto, como é a metodologia de levantamento de informações de mercado e de preços da melancia nas principais regiões produtoras do Brasil e no atacado.

Assista a entrevista completa AQUI.
 

Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Calor impulsiona consumo por frutas “refrescantes”

Foto: Reprodução
As elevadas temperaturas registradas neste início de ano contribuíram para o aumento da procura por frutas em atacados e varejos de todo o País. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) demonstram ser este o verão mais quente já registrado nos últimos 72 anos da série histórica referente ao clima da cidade de São Paulo, grande centro consumidor de HFs, o que faz com que as frutas consideradas “refrescantes”, como é o caso da melancia e do melão, ganhem destaque e sejam consumidas com maior frequência.

Em função da maior demanda, foram registradas altas nas cotações dessas frutas. Na última semana, melão o amarelo tipo 6 e 7 teve valorização de 9% frente à semana anterior, comercializado na média de 28,50/cx de 13 kg. Praticamente todo o melão que chegou ao atacado foi comercializado.

Os preços da melancia também subiram expressivamente. A alta foi de R$ 13,6% na semana passada na Ceagesp, negociada a R$ 1,34/kg (melancia graúda >12 kg). O aumento dos valores da melancia se deram também pela oferta restrita: o Sul está praticamente abastecendo sozinho o mercado com esta fruta.

Chuvas voltam ao Sudeste e Nordeste

Importante polo produtor de frutas e hortaliças, o Nordeste deve receber chuvas nesta semana. Em Irecê (BA), a previsão é de 18 mm de chuvas no acumulado da semana, segundo a Climatempo. O Vale do São Francisco também será favorecido pela chuva, ainda que em menor volume, com cerca de 40 mm. A região vem sofrendo com a falta de chuva há pelo menos três anos, comprometendo a produtividade da hortifruticultura e reduzindo atividades no campo, como a irrigação.

No Sudeste, as chuvas também ocorrerão de forma mais intensa nos próximos dias. Segundo a Somar Meteorologia, as chuvas devem ser praticamente diárias e pouco intensas no estado de São Paulo, o que pode contribuir para a manutenção da umidade no solo. Minas Gerais também poderá registrar chuvas – Minas é outro estado que também vem enfrentando chuvas abaixo da média no Sudeste. 

Por Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Oferta de maçã ainda é baixa no mercado


Neste início de ano, o volume disponível de maçã na Ceagesp ainda está bastante reduzido. O período de safra da maçã ocorre nos primeiros meses do ano, e as frutas são estocadas em câmaras frias para comercialização ao longo do ano. 

Muitos atacadistas afirmaram ainda não terem recebido fruta da nova safra de gala até a semana passada, e praticamente não há fuji no mercado. Apesar do pouco volume de frutas, as cotações não apresentaram valorização significativa em decorrência da qualidade mais baixa da maçã ofertada nos atacados. Há dificuldade em encontrar fruta de primeira qualidade, o que impede a alta dos preços. Porém, o mercado se mostrou bastante aquecido nos últimos dias, de forma que tudo o que foi recebido teve boa saída na Ceagesp.

Para esta semana, atacadistas já devem receber um maior volume de maçã gala, de modo que as cotações possam apresentar aumento, em função da melhor qualidade da nova temporada.

Chuva no início do ano reduz qualidade da cenoura

Parte das cenouras comercializadas na Ceagesp está com qualidade abaixo do esperado, conforme atacadistas relataram na última semana. Isso porque as chuvas no início do ano nas lavouras, sobretudo em Minas Gerais, causaram “mela” (doença bacteriana que se manifesta na etapa de pós-colheita), manchas escuras e descartes da raiz. Produtores mineiros informaram ao Cepea que os descartem foram de 15 a 20% neste ano. 
Por conta da diminuição da oferta, houve valorização significativa. Na média da última semana, a caixa “suja” de 29 kg ficou em R$ 24,29, valor 45,3% superior em relação à semana anterior. 

Por Daiana Braga - Equipe Hortifruti Brasil

 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Batata: Preço recua neste início de ano, mas continua em bons patamares

Após alcançar expressivos R$ 200,00/sc nas semanas do Natal e Ano Novo, o preço da batata recuou na primeira semana de 2015. Mesmo assim, os valores ainda são bastante atrativos ao bataticultor. O produto foi negociado na Ceagesp a R$ 125,28/sc de 50 kg na média de 5 a 9 de janeiro. Os elevados preços do tubérculo são consequência das chuvas intensas que ocorreram nas lavouras, especialmente nas do Sul do País, nas últimas semanas do ano. Quando há precipitações, as atividades de campo são praticamente paralisadas, o que reduz significativamente a oferta de batata no mercado.

Para esta semana, a previsão é de que não ocorram grandes mudanças nos valores. Embora haja previsão de chuva para o Sul nos próximos dias, esta deve ser bem distribuída, não interferindo na colheita. Desta forma, produtores do Paraná que ainda não terminaram a colheita, poderão trabalhar no campo normalmente e encerrar as atividades ainda neste mês – boa parte dos agricultores paranaenses já encerrou a safra em dezembro.

Enquanto bataticultores do Paraná estão para finalizar a temporada, os de Bom Jesus (RS) e Água Doce (SC) devem começar os trabalhos de campo ainda nesta semana. Em Bom Jesus, produtores relatam que o excesso de chuva, granizo e calor causaram danos às lavouras, reduzindo a produtividade em pelo menos 20%. Já em Água Doce, não houve problemas significativos, apenas falta de chuvas em alguns momentos, mas foi compensada com irrigação.

Por Daiana Braga – Equipe Hortifruti Brasil